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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
02/06/2023 |
Data da última atualização: |
02/06/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
PETRY, H. B. |
Título: |
Manejo do endurecimento dos frutos do maracujazeiro: experiência de Santa Catarina. |
Ano de publicação: |
2023 |
Fonte/Imprenta: |
MT Horticultura, Tangará da Serra, MT, v. 9, n. 1, p. 16, 2023. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Santa Catarina foi um dos principais produtores nacionais de maracujá nos últimos anos e os agricultores da região são reconhecidos por produzirem uma das melhores frutas para o mercado in natura. Recentemente a passicultura catarinense foi remodelada por iniciativa conjunta de produtores, comerciantes, extensionistas rurais e pesquisadores, coordenadas pela Epagri e instituições parceiras, bem como da defesa sanitária vegetal do Estado (Cidasc). O endurecimento dos frutos do maracujazeiro (EFM), causado pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), é uma das doenças mais importantes da cultura. Trata-se de uma doença endêmica nas principais regiões produtoras do Brasil. O endurecimento dos frutos do maracujazeiro já foi responsável pelo declínio da cultura em várias regiões produtoras, mesmo sabendo-se das práticas que poderiam ser adotadas. Por este motivo, foi preciso uma abordagem diferenciada para alcançar o sucesso quando outras regiões fracassaram. A partir da primeira detecção do CABMV na região, em 2016, o manejo integrado da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro em Santa Catarina foi convencionado entre técnicos da iniciativa pública e privada e os passicultores do Sul Catarinense. Foram publicadas portarias pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina e uma resolução pela Cidasc, que normatizaram o período de vazio sanitário e a produção de mudas em ambiente protegido no território catarinense. Deve-se produzir as mudas em ambiente protegido, com cobertura plástica, antecâmara e tela anti-insetos. A transformação do cultivo do maracujazeiro-azedo para ciclo anual, devido à imposição do período de vazio sanitário, exige que os produtores antecipem a entrada em produção dos seus pomares para aproveitar ao máximo a janela produtiva disponível na região. A adoção de mudas maiores que 80 cm no momento do plantio possibilita que, quando há condições favoráveis de temperatura e fotoperíodo, as plantas possam iniciar seu florescimento com maior intensidade, garantindo um início de safra com maior volume produzido, o que diminui os impactos da virose na produtividade e na qualidade dos frutos ao longo da safra. O vazio sanitário sincronizado do maracujazeiro-azedo no território catarinense foi a primeira medida de convivência com o endurecimento dos frutos, visando a uma redução radical do inóculo inicial da doença. O período de vazio adotado de 30 dias coincide com o final da safra catarinense e com o menor preço do maracujá praticado nas centrais de abastecimento do sudeste brasileiro, onde se comercializa grande parte do maracujá catarinense. A principal forma de controle do EFM em Santa Catarina foi a utilização de mudas sadias, com pelo menos 80 cm de altura, produzidas em ambiente protegido sob telado antiafídeo, cuidados nas operações de poda e desbaste, eliminação sistemática de plantas com sintomas até o início do florescimento, utilização de quebra-ventos, a realização do plantio em períodos de menor incidência de afídeos no campo e a realização de cultivo anual associado à adoção de vazio sanitário. Os avanços tecnológicos e as normas de combate ao endurecimento dos frutos foram amplamente difundidas no Estado, auxiliando os passicultores a manterem-se na nesta atividade de grande importância socioeconômica para a agricultura familiar catarinense. MenosSanta Catarina foi um dos principais produtores nacionais de maracujá nos últimos anos e os agricultores da região são reconhecidos por produzirem uma das melhores frutas para o mercado in natura. Recentemente a passicultura catarinense foi remodelada por iniciativa conjunta de produtores, comerciantes, extensionistas rurais e pesquisadores, coordenadas pela Epagri e instituições parceiras, bem como da defesa sanitária vegetal do Estado (Cidasc). O endurecimento dos frutos do maracujazeiro (EFM), causado pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), é uma das doenças mais importantes da cultura. Trata-se de uma doença endêmica nas principais regiões produtoras do Brasil. O endurecimento dos frutos do maracujazeiro já foi responsável pelo declínio da cultura em várias regiões produtoras, mesmo sabendo-se das práticas que poderiam ser adotadas. Por este motivo, foi preciso uma abordagem diferenciada para alcançar o sucesso quando outras regiões fracassaram. A partir da primeira detecção do CABMV na região, em 2016, o manejo integrado da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro em Santa Catarina foi convencionado entre técnicos da iniciativa pública e privada e os passicultores do Sul Catarinense. Foram publicadas portarias pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina e uma resolução pela Cidasc, que normatizaram o período de vazio sanitário e a produção de mudas em ambiente protegido no território catarinense. Deve-... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Passiflora edulis. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Registros recuperados : 175 | |
3. | | PETRY, H. B. Manejo do Solo em pomares. In: Marodin, G.A.B.; Souza, P.V.D. Pomar Doméstico: planejamento, formação e tratos culturais. Porto Alegre: Dom Quixote, 2016. p. 95-99.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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7. | | BRUNA, E. D.; PETRY, H. B. Preparo do solo. In: DELLA BRUNA, E. (Org.) Manual de produção da uva Goethe. Florianópolis: Epagri, 2021. p. 43-44.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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Registros recuperados : 175 | |
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